23 fevereiro, 2007

O primeiro Maraca a gente nunca esquece


Sábado de Carnaval.....depois de curtir o dia inteiro no clube com meus pais, meus tios Marcos, Aline, Cyntia e minha priminha Dominique, finalmente chegamos em casa (cansados claro! depois do dia inteiro na piscina). Almocei rapidamente com meu pai enquanto mamãe cuidava de meu irmão, parecia que o primeiro dia de carnaval terminava ali, mas de repente meu pai me pergunta: “João, vamos no maracanã ver o jogo do Vasco x Fluminense ?”. Não pensei duas vezes, já fui dizendo “Vamos sim papai” e saí correndo para colocar minha camisa do Vasco.

Minha mãe nos levou até a porta do Maracanã pois o jogo estava quase começando, enquanto esperava na fila da bilheteria ví vários policiais e mostrava tudo para meu pai, “Ih, aqueles aí estão com cachorrros”, “Por que aqueles vieram de cavalo?”, “Aquele ali tá com um cacete na mão”, e meu pai pacientemente me explicando tudo. Enfim, depois de um pouco de fila, entramos no Maracanã minha primeira reação quando ví aquele lugar tão grande foi: “Caraca o Maraca é maneiríííííííííííííssimo.” e então, fomos andando para as cadeiras para procurar o melhor lugar para sentar. Não estava muito cheio mas demoramos um pouco para encontrar dois lugares nas primeiras fileiras de cadeiras pois eu queria ficar pertinho do campo. Papai me explicou que antigamente ali onde ficamos era a Geral e as pessoas assistiam ao jogo em pé.

Enquanto o jogo não começava, as pessoas ficavam passeando de um lado para o outro na minha frente, mas eu queria mesmo era ficar em pé na mureta de proteção para poder ver mais de perto aquilo tudo. Perguntei para o papai se podíamos ficar ali e ele me explicou que não era possível pois quando o jogo começa todo mundo tem que sentar para não atrapalhar os outros. Não gostei muito mas logo ví alguns policiais passando com cacetetes na mão e mandando todo mundo sentar e entendi o que ele quis dizer............

Quando o jogo começou, eu não sabia se olhava para o campo, se olhava para a Arquibancada logo atrás de nós e acima, se olhava para o lado, se brincava com o amiguinho que estava do meu lado, se ficava em pé, se ficava sentado, se prestava atenção nas músicas que a torcida cantava. Meu pai ficou preocupado somente com o vocabulário novo que eu ia aprender e as palavras, ou melhor, os palavrões que todos falavam (meu pai mesmo falou um monte deles durante o jogo). Mas era tudo tão grande e tanta coisa para ver que nem prestei muita atenção nisso.

O Jogo foi muito bom, e terminou empatado em 4x4, mas o Fluminense sempre esteve na frente do placar. No segundo tempo comecei a falar que o Romário tinha que entrar, pois estava no banco de reservas e havia feito 3 gols contra o Volta Redonda, 2 semanas antes. Quando ele entrou no jogo, não gostei, pois ele nem tocava na bola e ficava parado o tempo todo (meu pai me disse que era normal e o Romário sempre foi assim). Fiquei falando que ele estava velho e por isso ficava parado e não corria atrás da bola.

Reclamei muito sempre que algum jogador do Vasco sofria falta. Ficava gritando para o Juiz dar um cartão para todos os jogadores do Fluminense. Depois de ver tantas faltas, teve um lance em que o jogador do Fluminense estava correndo para tentar fazer o gol e então soltei o seguinte: “QUEBRA ELE !!! QUEBRA ELE!!!”.......Meu pai começou a rir e um casal que estava na nossa frente também não se conteve, aí papai me disse que se o jogador do Vasco fizesse isso receberia um cartão vermelho e saíria do jogo. Não entendi muito pois o Vasco estava perdendo e o jogo quase acabando.

Felizmente no final do segundo tempo, o Leandro Amaral fez um gol de pênalti e o jogo terminou empatado. Saí do Maraca cantando junto com a torcida: “Au Au Au é Leandro Amaral, Au Au Au é Leandro Amaral...”.


Publicado por : Papai

14 fevereiro, 2007

Palhaço Feliz




Já estou preparado pra sair em todos os blocos do Rio de Janeiro, ir a todos os bailes, jogar muito confete e serpentina !


Detalhe : Não gostei muito da gravata e já comi ela, tá toda babada e disforme !

02 fevereiro, 2007

Perolas de Cemitério

Estávamos passando de carro em frente ao cemitério onde meu avô foi enterrado, as crianças no banco de trás parecendo distraídas. Comentei com o Junior :
- Foi nesse cemiterio que o meu avô foi enterrado ....
E o João de imediato :
- Enterrado ???? Mas por que ????
- Porque ele morreu filho.
- (J) Se ele morreu porque não foi morar com o Papai do Ceu ?
- Pois é, ele foi, mas ...
- (J) Já sei !!! Igual aquele desenho do Tom e Jerry que o Tom morreu mas só a alma foi pro céu né ?
- Isso mesmo filho !
- (J) Mas o que ele ficou fazendo aqui sozinho no cemitério ?
- Foi só o corpo que ficou, a alma tá lá no céu .
- (J) A gente não pode levar ele pra casa ?
- Não, não pode não (ai socorro !!)
- Ele vai ficar aí sozinho
- Mais ou menos
E mudei de assunto

Um tempo depois lá vem ele de novo
- (J) Mãe, como foi que vocês levaram seu avô pro cemiterio ?
- Tem um carro especial pra levar as pessoas no cemiterio
- (J) E elas vão deitadas ?
- Vão deitadas na parte de tras
- (J) Ah, tá, tipo um grande assim igual aquele ali, ou aquele lá, ou aquele outro (todos os carros peruas viraram carro de cemiterio)
- É isso mesmo, só que o carro é preto
- (J) Por que ?
- Sei não, vou procurar saber depois te falo.

Não satisfeito, uns dias depois
- Hoje tá tão quente, deve estar uns 40 graus
- (J) Mãe, quantos graus deve estar fazendo no cemiterio, lá onde está seu avô ?
- Não sei João, deve estar quente também (com certeza muito quente !)
- (J) Ele deve estar com calor ...
Desisti de responder ... Afff !

Tummy tub popular


Esse é a banheira Tummy Tub do Caio !
Foi a vovó Gilda que improvisou na casa dela !